domingo, 4 de julho de 2010

Na Minha

Eu era um cara tranqüilo
Não me preocupava
Nem com isso e nem com aquilo
Tinha minhas coisas
Vivia do meu jeito
Sei que todo mundo sempre esconde algum defeito
Eu tinha um cachorro que não me obedecia
Ele era como o dono
Só fazia o que queria
Eu era um cara na minha
Tudo já tem fim antes de ter um começo
O melhor ainda é tudo aquilo que conheço
Não gosto de mentira, acho uma grande bobagem
Prefiro dar um tempo e viver na reali¬dade
Eu fico acordado, já tive a impressão
Que quase todo mundo a minha volta é sem noção
Eu era um cara na minha
Já perdi o medo do que pode acontecer
Agora eu acordo e já sei o que fazer
Não fico preocupado, já tentei de tudo
Abro os meus olhos e vejo no escuro
Eu conto os automóveis que passam na minha rua
Sento na calçada vivo no mundo da lua
Caiu uma estrela comecei a pensar
Hoje é o meu dia, acho quer tudo vai mudar
Eu era um cara na minha
Deixa eu ficar na minha eu sei quem eu sou
Eu sei o que eu quero e sei pra onde vou
Por que eu não posso ser o que eu quero ser
É só preconceito, não consigo entender
O que eu quero falar, do jeito que eu falo, e não ser julgado
E quando dou a minha opinião me tiram pra louco
Eles me olham torto pela tatuagem que tenho no meu corpo
O jeito que eu vivo, o jeito que eu visto, o estilo do meu som
Só cuido da minha vida, assim que eu sou
Eu era um cara na minha

por Charles Mastre (Letras: Charles Master/EgistoDal Santo/Piá)

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